Sammy Basso, nascido em 1995 na Itália, foi diagnosticado aos dois anos com progéria, uma doença rara que causa envelhecimento acelerado.

A expectativa de vida média para portadores da síndrome é de 13,5 anos. Sammy faleceu no sábado, aos 28 anos.

A síndrome de Hutchinson-Gilford, também conhecida como progéria, faz com que os portadores aparentem ser mais velhos do que realmente são, além de enfrentarem uma qualidade de vida bastante limitada, segundo a Associação Italiana de Progéria.

A associação foi fundada em 2005 por Sammy e os seus pais. “Hoje a luz que nos guia apagou-se. Obrigado, Sammy, por nos fazeres parte desta vida maravilhosa“, escreveram.

Sammy Basso, conhecido pelo documentário “Sammy’s Journey” na National Geographic, nunca deixou que a progéria o impedisse de viver. Em 2018, licenciou-se em Ciências Naturais e, em 2019, foi submetido a uma cirurgia pioneira. No mesmo ano, foi nomeado Cavaleiro da Ordem do Mérito da República Italiana.

Em 2021, Sammy Basso especializou-se em Biologia Molecular, focando os estudos na progéria. Pouco antes de sua morte, na quinta-feira, recebeu um prémio de jornalismo pela divulgação da doença. Sua morte foi lamentada por figuras como a primeira-ministra Giorgia Meloni, que destacou sua coragem, e o ministro da Saúde, Orazio Schillaci, que enalteceu sua contribuição para o avanço no conhecimento sobre a progéria.