As Filipinas anunciaram exercícios militares com os Estados Unidos entre 2 e 13 de outubro. Estes exercícios têm lugar no mar do Sul da China, numa altura em que as tensões com a China estão a aumentar devido a disputas territoriais na região. O objetivo destes exercícios é reforçar a cooperação internacional em matéria de defesa e promover um sistema internacional baseado na lei. As manobras militares incluem exercícios antissubmarinos, antissuperfície, antiaéreos e de guerra eletrónica. Para além dos Estados Unidos e das Filipinas, as marinhas do Japão, Austrália, Canadá, Reino Unido, França e Austrália também participam nos exercícios, enquanto a Nova Zelândia e a Indonésia enviam observadores. Embora os exercícios militares entre os Estados Unidos e as Filipinas sejam uma prática habitual, este ano a sua realização ocorre num momento de intensificação dos laços de defesa entre os dois países. Este aumento dos laços de defesa surge após o Presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., subir ao poder no ano passado e numa altura em que as tensões entre as Filipinas e a China estão a aumentar devido a disputas territoriais. A China reivindica a quase totalidade do mar do Sul da China, o que choca com as zonas económicas exclusivas de países como as Filipinas, o Vietname e a Malásia. Embora Pequim alegue bases históricas para as suas reivindicações, em 2016 o Tribunal Permanente de Arbitragem decidiu a favor das Filipinas. No entanto, a China recusa-se a acatar essa decisão.
