No “TVI Extra” desta quarta-feira (24), Flávio Furtado começou a emissão com uma mensagem: “Hoje vou dar um exclusivo, um exclusivo para prejudicar um exclusivo”.
O apresentador foi contactado por uma jornalista de uma revista que “tinha descoberto algo comprometedor” sobre si: há 15/16 anos, ele e o seu namorado da altura criaram uma empresa e abriram lojas em 5 centros comerciais, mas quando ocorreu a crise do subprime em 2007, as coisas complicaram-se e tiveram que encerrar todas as lojas.
“Por indicação de um advogado, o Dr. Guilherme Nabais, fomos aconselhados a declarar insolvência. Há dívidas que nunca prescrevem, como as dívidas à segurança social e às finanças, que recaem sempre sobre os sócios gerentes. Foi um processo que, se tivesse que prejudicar alguém, só me prejudicaria a mim e nunca prejudicaria outras pessoas”, explicou Flávio Furtado.
“Eu só me envergonho das coisas que fiz na vida e que possam ter prejudicado outras pessoas. Durante o tempo em que decorreu a insolvência, pagamos o que devíamos e não ficamos a dever nada a ninguém. À segurança social e às finanças não se deve, e às vezes as pessoas recorrem à insolvência para facilitar as coisas e tentar reorganizar as suas vidas. Isso foi há muito tempo, vocês descobriram tarde”, acrescentou.
“O assunto aconteceu, foi resolvido, a minha vida continuou e aposto que a pessoa que me ligou, mesmo sem ter tido empresas e sem ter precisado de recorrer à insolvência, a vida dela continua pior do que a minha. Não desejo mal a ninguém, até porque há pessoas que só pelo facto de terem nascido já é um grande castigo”, concluiu Flávio Furtado.
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