Situação “alarmante” em 11 hospitais

A recusa de mais de 1500 médicos em fazerem horas extraordinárias nas Urgências está a criar uma “situação desesperante” que atinge já 11 hospitais. O alerta parte da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), tendo avisado que se acumulam “episódios dramáticos, com mais de duas dezenas de hospitais em risco de ficarem sem Serviços de Urgência”.

De acordo com a Fnam, esta recusa dos médicos em fazerem horas extraordinárias nas Urgências é uma forma de protesto contra a falta de condições de trabalho e o não cumprimento dos acordos estabelecidos com o Ministério da Saúde. A federação alerta que esta situação pode ter consequências graves e colocar em risco a vida dos doentes.

A recusa dos médicos em fazerem horas extraordinárias nas Urgências é um reflexo do cansaço e exaustão a que estão sujeitos devido à falta de recursos humanos e materiais nos hospitais. A Fnam exige a contratação de mais médicos e a melhoria das condições de trabalho, de forma a garantir a segurança e qualidade dos cuidados prestados aos doentes.

Esta situação de recusa dos médicos em fazerem horas extraordinárias nas Urgências é mais um exemplo do estado precário do sistema de saúde em Portugal. A falta de investimento e a má gestão têm levado a uma deterioração das condições de trabalho dos profissionais de saúde e, consequentemente, à falta de acesso a cuidados de saúde de qualidade para a população. É urgente encontrar soluções para resolver esta crise na saúde e garantir o direito fundamental dos cidadãos à saúde.

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