A luta pelo poder no sindicato STOP está cada vez mais evidente, com André Pestana e Carla Piedade a se intitularem como coordenadores. Parte da direção está exigindo a entrega imediata da documentação de todas as contas e questionando a atuação do dirigente, que classifica as acusações como “insinuações caluniosas”. André Pestana recebeu uma carta da direção do sindicato pedindo que cumprisse os prazos de entrega das contas, acusando-o de não ter cumprido o prazo de 11 de setembro. No entanto, o dirigente afirmou que estão em período de mobilização para a luta e a greve convocada, e não em período de balanço contábil. Ele garantiu que nunca se recusou a entregar os documentos e que a tesoureira está trabalhando para cumprir essa exigência.
Essa disputa pelo poder no sindicato STOP acontece em um momento em que os professores e trabalhadores das escolas iniciam uma semana de greve. A paralisação dos professores marca o início das aulas e tem como objetivo reivindicar melhores condições de trabalho e valorização da categoria. A greve é uma forma de pressionar as autoridades e chamar a atenção para as demandas dos profissionais da educação.
É importante destacar que a luta pelo poder em sindicatos pode afetar diretamente a representatividade e a capacidade de mobilização dessas entidades. O bom funcionamento e a transparência na gestão são fundamentais para garantir a confiança dos associados e o sucesso das reivindicações. Portanto, é necessário que as questões internas do sindicato sejam resolvidas de forma adequada, para que a luta em prol dos direitos trabalhistas não seja comprometida.
