Os pais de seis crianças em Lisboa estão à procura de uma solução para a falta de vagas nas escolas. Apesar de o ano letivo já ter começado, os alunos ainda não foram colocados nas escolas. As famílias queixam-se da falta de resposta por parte das instituições educativas e da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE). Débora Mascarenhas, mãe de Félix, reclamou que o seu filho continua em casa, mesmo depois de ter tratado da transferência dentro do prazo. A família Siquenique e a família Candongo também passaram parte da manhã na sala de espera da DGEstE à espera de uma solução para os seus filhos. Adalberta Candongo, mãe de Odete, já fez várias reclamações, mas ainda não obteve resposta. Letícia Veríssimo está inscrita no seu antigo agrupamento de escolas a quase 60 quilómetros da sua nova casa em Setúbal. Filipa Marinai não quer que a filha Maria frequente uma escola num bairro social. Joana Baptista, cuja filha foi vítima de bullying, ainda não recebeu resposta ao seu pedido de transferência para a Escola de Mestres em Alvalade. As famílias estão desesperadas e apelam a uma solução urgente para a falta de vagas nas escolas.

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